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domingo, 1 de dezembro de 2013

REBENTO AO PEITO

Se você me olhar qual moça enamorada,
com ar de quem suplica e ainda sonha,
serei suave assim como silente noite
somente maculada por acordes leves
que venham do longe pra nos comover.

Serei seu poema de amor infinito,
serei seu abrigo, aconchego e calor,
serei sua lira, dançarino e cantor,
brinquedo, ciranda, seu frevo e folia,
menino, seu pai, seu irmão, seu ardor.

Eterno até quando permita este mundo,
mas seu como os dedos e as palmas das mãos,
entregue aos seus olhos, seu corpo e su'alma,
serei seu pedaço, seremos um só,
serei qual rebento ao peito da mãe.

Um comentário:

António Je. Batalha disse...

Seu blog é encantador, estive a ver e ler algumas coisas, não li muito, porque espero voltar mais algumas vezes,mas deu para ver a sua dedicação e sempre a prendemos ao ler blogs como o seu. Se me der a honra de visitar e ler algumas coisas no Peregrino e servo ficarei radiante, e se desejar deixe um comentário. Abraço fraterno.António.
António.

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