Não, amigo, não te enganes
nem desdobres, nem te esganes:
não terás essa mulher
que, bem mostra, não te quer.
Nem que cantes as canções
mais pejadas de emoções,
nem com todos os bemóis,
nem que dances sob os sóis.
Nem que tentes pôr ciúmes,
que besuntes de perfumes
tuas fronhas e lençóis,
nem com mil aerossóis.
Nem co'a pose dos heróis,
com viagras e halitóis,
nem com mãos de beseróis
ou buquês de girassóis.
Nem que te enchas de cultura,
tomes banhos de leituras,
faças mais de mil loucuras,
sejas pleno de bravura.
Nem com pembas pelos cantos,
nem que rezes pra teus santos,
nem que implores entre prantos,
nem co'olhar de pôr quebranto.
Nem co'o brilho dos faróis,
vaga-lumes e lustróis,
a beleza de arrebóis.
Não terás essa mulher
nem que comas os lençóis
e que arrotes girassóis.
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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sábado, 11 de fevereiro de 2017
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