Sempre irei amar Sofia,
que pensei que estava em Sara,
que jurei que achara em Mara,
que ausentou-se de Nancy.
Tinha o rosto de veludo
um semblante quase triste,
tinhas as mãos macias, pálidas,
o olhar cheio de querer.
Passeava nos regatos
e se dava sobre a relva,
levitava como fada,
no lirismo de nós dois.
Quando a tinha nos meus braços,
era Tânia que se dava,
era Selma que gozava,
era Nara que gemia.
Mas Sofia, se existisse,
me diria docemente:
"Vem, meu velho, deita e dorme,
vê se para de sonhar.
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