Ah, medonho pesadelo!
Vi bradar os homens maus,
E eram tantos e tão sórdidos
Que pensei estar no Inferno.
Festejaram todo o fogo
Ateado em bichos, matas
E se riram da miséria
E das mortes pela peste.
Cultuavam um demônio,
Uma besta abominável,
Que era espelho, era retrato
D'alma podre dos fiéis.
O demônio, destronado,
Vai pairar sobre esta terra,
Um fantasma pavoroso
Ao louvor dos purulentos.
Medo, nojo e ojeriza:
Os clamores por terror
E essas bestas tumorais
Caminhando entre nós.
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