Fica quieto, homem açodado!
Ainda nem deu meio-dia,
Ainda não é a hora,
Ainda não é o dia.
Ainda não é o momento
Da glória dos revoltosos,
Ainda não é chegado
O Dia da Rebeldia.
Ainda não é a vez
Do fim da tua agonia:
Conserva a tua esperança,
Espera voltar o Messias.
Ainda estás no estágio
De padecer pelos dias:
Aguarda com paciência
Chegar a fada-madrinha.
Espera só três milênios,
E os homens serão mais justos.
Aguarda uma linda rainha
Chamar-te para uma orgia.
Homem precipitado,
Espera que ao menos se cumpram
As bíblicas profecias.
Não percas as esperanças
Da vinda do teu triunfo,
Do prêmio por tuas virtudes,
Da tua prosperidade,
Da tua felicidade
E explosão de alegria.
Aguarda com paciência,
Espera resignado:
Ainda não são três horas,
Ainda não deu meio-dia,
Um dia virá o momento,
Um dia, seu apressado!
Um dia, meu caro, um dia.
2007
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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terça-feira, 24 de março de 2009
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