Minha harmonia co'a Natureza
É uma irmandade que reconheço
Em face às plantas, em face aos bichos
E cada árvore e cada regato que, cristalino,
Por entre ramos, por entre pedras, vejo fluir.
Olhar embevecido o verde das colinas
E das serras exibindo uma beleza exuberante.
Notar entristecido os micos e gambás
Buscando o que comer em urbanas regiões.
Urbanizadas matas, invadidas pelas bestas
Humanas asquerosas que as usurpam por ganância.
Ah! Bichinhos despejados de seus lares e de abrigos,
Territórios estuprados por covardes racionais.
Eu me fascino ante as matas e folhagens majestosas
E assim cultuo as águas, cada arbusto e cada pássaro,
Numa emoção tão transcendente e tão singela de menino,
Na consciência plena que dos seres, todos seres sou irmão.
Armas e venenos no encalço de inocentes,
O fogo ao seu redor, lancinantes sofrimentos,
Morte, morte, profusão de mortes dos infernos
E a satânica alegria dos vis negociantes.
Quem disse que o Diabo não existe?
Ele existe em quantidades incontáveis
De malditos que entre feitos demoníacos
Vão matando os animais e agredindo a Natureza.
Como eu gostaria de os poder chamar de homens
Na bendita acepção dos que têm bom coração.
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
Pesquisar este blog
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
-
Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
-
Eu te fiz tantos poemas, te mostrei toda a lindeza de canções que mal ouviras, de um pardal a saltitar. Eu tentei te fascinar: fui p...
Nenhum comentário:
Postar um comentário