A ausência dos meus mortos é tão triste, inconsolável.
Falo dos mortos humanos e dos mortos animais,
Falo que não creio em vida que não seja esta da Terra
E por isto minha dor é muito mais profunda.
Meu consolo é que um dia morrerei como eles todos
E, inexistente, nunca mais terei saudades
E esta dor tão torturante que maltrata as criaturas.
II
Se houvesse outra vida, eu abraçaria e beijaria os meus humanos mortos
E os meus mortos de quatro patas e focinho
E, sem exceção, todo finado animal que eu encontrasse:
E assim formaria com eles, os humanos e os bichinhos,
A família maior do Universo sem tamanho.
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
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