Ai, andavam peregrinos
Pelas ruas desoladas,
Macerados pelo sol.
Ai, o olhar compadecido
De beldades de outras terras
Passeando ao arrebol.
A vigília dos senhores
De expressão mais altaneira:
Ato territorial.
Ai, que vida mais sem rumo
Desses homens de ar sereno,
Mas de um banzo sem igual.
Ai, novena tão sentida
Numa igreja desbotada,
Implorando o que não há.
Ai, meu Deus, onde é que fica
Um lugar de campos verdes
Pra esperança ver brotar?
Que destino é reservado
Pr'essa gente tão marcada,
Que não faz senão errar?
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 7 de março de 2013
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