Sorver da lira do teu olhar adocicado,
Abrir a janela para um céu de pura poesia,
Mostrar estrelas onde sequer elas existam,
Deixar no peito cantar o sentimento mais suave e mais bonito.
Viver o enlevo dos rostos em resvalos
E das línguas agitadas numa sede enlouquecida,
Deixar entrar na alma uma música inaudita
Da lindeza dos momentos mais sagrados da paixão.
Tornar-me brisa, sol, braseiro, mansidão,
Nós dois, puros, maviosos, fogueados, sonhadores:
Ah, o encantamento a nos emanar de cada poro,
O amor, qual aura imensurável, luzindo em fachos vários,
Inumeráveis fachos da claridade das emoções
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