Não há no silêncio não mais a cantiga
Que vinha na brisa, nas noites quietas.
Não há o burburinho que vinha tão doce
Dos meus sentimentos pulsando no peito.
É tudo cimento, asfalto e motores,
É tudo fastio, é cansaço e é tédio:
É tudo seguir sem saber o motivo,
É tudo vazio tal como os humanos.
É andar pela vida -- razão não se sabe --,
Andar e seguir, seguir, nada mais.
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