Sonhei, sim,
sem pudor e sem limite,
ou compromisso co'a razão.
Mas sonhei qual fora louco,
e você me veio à mente,
numa cama de poema,
numa noite à beria-mar.
Sonhei, sim,
e inventei um mundo novo
sem os ódios e as ganâncias,
onde os homens, todos eles
protegiam a natureza,
o planeta e os animais.
Sonhei, sim,
fiz a morte suprimir-se
e a cidade fiz tão bela
e tão clara de alegria
e de paz angelical.
Sonhei, sim,
inventei que minha rua
era em meio a bosques verdes
onde eu via mil sanhaços
a brincar toda manhã.
Sonhei, sim,
fiz os seres se irmanarem
e se amaram sem medidas,
caminhando lado a lado
e fazendo que este mundo
se tornasse o próprio Céu.
2010
Revisto e modificado em 2017
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 24 de outubro de 2010
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