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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ABRIGA-ME

Abriga-me na tua casa, no teu peito
E nos devaneios mais insanos e românticos.
Abriga-me no teu sossego, no teu leito, no teu corpo,
Na magia descomunal que há no teu ser.

Abriga-me no pensamento em cada ausência minha.
Deixa na memória cada orgasmo, cada afago,
Cada frase de doçura e cada olhar enternecido,
E te alegra como em dança cada vez em que eu chegar.

Abriga-me em ti para todo, todo o sempre
E eterniza tua presença nos meus dias,
Te fazendo então a mais bonita melodia
Que o meu ser embevecido possa ouvir.

2010
Revisto e modificado em 2017

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