os malandros com seus dados viciados,
as mulheres seminuas dos bordéis.
Fazer verso aos bebuns que não têm rumo,
às lascivas dos duzentos namorados
se exibindo e se ofretando nas esquinas.
Fazer canto ao Carnaval e excessos da folia
com as bundas mais diversas e suadas
rebolando, reluzentes, nos salões.
Ode aos peitos, vulvas, coxas, ancas que se mostram,
Num sentir arrebatado, fascinado, enlouquecido,
Entre gestos obscenos, rebolados imorais.
Ah, falar pornografias e mandar o mundo às favas!
Adentrar as cerimônias desvestido de camisa
E cantar bonitos sambas, abafando os oradores.
Mas jamais trajar um terno e se vestir de hipocrisia,
Nunca, Deus(!), deixar valer a hipocria!
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