Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
Pesquisar este blog
domingo, 24 de maio de 2015
E A POESIA?
Que foi feito enfim da poesia?
Ficou muda n'algum canto a poesia
ou perdida nuns confins a poesia?
Viverá em Lambari a poesia
ou morreu naquela terra a poesia?
Ficou queda e se perdeu num labririnto,
sem que encontre um caminho de saída?
Ficou presa sob um manto de concreto,
confinada num passado já distante?
Está nos olhos alumbrados de morena?
Há morena ainda de olhos alumbrados?
Não há mais na madrugada a poesia?
Foi perdida em baticuns desritmados?
Fez-se morto silêncio a poesia?
Ou resiste nos olhares que se trocam
nas lascivas noitadas de verão?
Inda está nos beijos quentes dos amantes?
Canta alto no corpo das mulheres
que rebolam em meneios sensuais?
E os acordes que se ouviam noite adentro?
E os cantores que cantavam as tristezas?
É um papel todo encardido a poesia?
Ai, morreu, e eu vi morrer a poesia?
Ai, o tempo com seu vento furioso
Soterrou no inexistente a poesia?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
-
Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
-
Vem, mulher dos olhos mansos, Acender minha manhã; Vem, alegra minha casa E fogueia o corpo meu. Passarinho matutino, Vem pousar nessa var...
Nenhum comentário:
Postar um comentário