Adeus, esperança...
Segue pra paragens bem distantes
porque em mim há muito tempo, esperança, não estás.
Vê se para de iludir os meus irmãos inconscientes.
Vai, e eu fico aqui sem norte,
tão perdido, massacrado, forasteiro, nesta terra onde nasci.
Parte agora, esperança, porque aqui não tens lugar.
Esta terra é salafrária e não conhece compaixão.
Esta terra é tão iníqua e maltrata os próprios filhos
como fossem enteados oriundos da traição.
Ai, a terra é tão madrasta a nos olhar com olhos maus.
Ah, se fico nesta terra é que é tarde pra partir
e abraçar-te feliz em outros chãos.
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 10 de novembro de 2016
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