Ah(!), se cantasses tão divina, ardentemente
Como os rouxinóis prenhes de vida...
Se calasses numa mudez tão total e tão profunda,
Que mais parecesses teu retrato...
Ah(!), se chorasses triste, desoladamente
Qual quem perde o tempo, a casa, o chão...
Se sorrisses tão cálida e tão alegremente
Qual criança ante a plena liberdade...
Ah(!), se meu fosse o teu canto, teu silêncio,
O teu pranto, o teu riso e os teus olhos de ternura,
O mundo se faria a eterna, mais eterna alvorada,
A mais bela, doce explosão de música, de cores e de júbilo:
O mundo então seria alegre como o Carnaval.
2003
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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sábado, 6 de setembro de 2008
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