Já senti o júbilo dos triunfantes, dos sortudos.
Já amei com a intensidade dos sóis de verão.
Já odiei com a força dos ventos mais devastadores.
Já me desolei no desânimo dos exércitos vencidos.
Já morri tantas vezes e já ressuscitei tantas outras,
Algumas como fênix a renascer subitamente das cinzas,
Outras, lentamente como a formação da vida num planeta.
Já vi o fundo da alma humana e tudo o que nela habita.
Já senti o desencanto como punhalada em minha carne,
Mas, hoje, os meus olhos vêem tudo como é.
Não é possível viver sem amar, e amar é risco de dor,
Mas hoje quero a paz das brisas e campos mais serenos,
Só lamber da vida o sumo doce e paladares mais suaves,
Da maturidade fazer dias de sossego, amor e de delícias.
2010
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 9 de maio de 2010
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