A voz que cantava se calou.
A pena que versejava ressecou.
O sol que brilhava se apagou.
Acho que morri mais uma vez,
Ou então minh'alma num coma se afundou.
Minh'alma, que não ri, que não pranteia,
Desacordada, esborrachada no chão duro de granito.
Minh'alma, tão silente, tão exangue e tão inerte...
Acho que minha luz se apagou.
Acho que minha alma se matou.
2010
Revisto e modificado em 2017
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
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