Se fosses a mulher que eu sonhara,
te chamarias Sofia,
serias bonita e morena,
terias os olhos fugazes
velando inconfessos desejos.
Se fosses as mulher que eu temia,
te chamarias Anita,
serias dissoluta, expansiva
e abririas a casa em festa
com bêbados a cair pelo quintal.
Se fosses mulher de batalhas,
te chamarias Marina,
serias resoluta, aguerrida,
terias firmeza nos gestos,
terias coragem nos olhos.
Mas és aquela que amo
e tens tudo aquilo que quero,
que quero com o zelo infinito
e o apego febril de quem acarinha
tesouros colossais conquistados.
2010
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
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