Um último som se ouviu
no ermo,
um tímido som,
vibração tão breve,
um quase nada...
uma nota
talvez
- quem sabe?
Um som - seria?
Talvez mera impressão,
talvez alucinação,
equívoco,
então nada.
Lugar remoto, cinzento,
sombrio,
sem planta nem flores,
sem rios,
sem sons e sem cores,
sem sol, sem nada.
Uma voz talvez cante.
Mentira!
Não canta.
É tudo
deserto,
é tudo
silêncio
profundo
de tumba...
de tumba.
Apenas o vento brando
levanta
de leve
a terra
cinzenta
do chão
estéril,
no ermo,
no vago,
remoto
lugar
que fica
além
do fim...
do fim
do mundo.
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 9 de outubro de 2014
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