A saudade dói qual querer voltar
Sem achar jamais o caminho,
Rói como o afã de retorno
À terra que não há mais,
Precisar se aquecer do frio
Ao sol que morreu, se apagou.
Ansiar pela voz sublime
De alguém que já emudeceu.
É assim como sede intensa
De beber na fonte já seca.
A saudade é um séquio de estar
Na mata que agora é cinza
E traz um desejo insano
De prantear sem cessar.
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