Quem não se encanta com sons de uma canção
Nem se rende a um olhar angelical de um animal...
Quem não se enleva em contemplar as verdes matas
Ou ver o mar a tocar o céu bem no horizonte...
Quem não delira nas paixões mais extremosas
Nem ama ser algum neste planeta...
Quem não se deixa bulir por arte alguma
Anda e vegeta, sem viver jamais.
Não mais do que um robô de carne e osso,
Não tem alma nem carrega sentimentos,
É rude e insípido qual pó de asfalto
A voar pelas pistas sem poema e sem canção.
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