Eu tenho andado sem rumo,
Eu tenho andado sem norte:
Eu venho de lá das esquerdas
Mas agora esquerda acabou.
Acho que tudo foi sonho,
Acho que jamais existiu.
Não creio hoje em dia em mais nada.,
Agora não sei pr'onde ir.
Tem gente que fala no centro.
Pra mim, só se for de macumba:
Só há o ser e o não-ser,
Não há o não-ser relativo.
Eu tenho andado sem rumo.
Enquanto não acho o caminho,
Eu vou tomando cerveja,
Eu vou vivendo esta vida.
Enquanto não tenho uma causa,
Procuro por uma morena
Que tenha carinha de anjo,
Mas seja na cama o diabo.
Eu vou seguindo sem rumo,
Em centro jamais eu vou crer,
Acho que vou descansando
Aqui sem muito pensar.
Ah, que preguiça gostosa!
Eu deixo a luta pros jovens,
Quem quiser crer em algo, que creia.
Tô fora de lutas, tô fora!
Só quero esticar minhas pernas,
Só quero beijar a morena,
Só quero ir vivendo esta vida
Na paz de monge budista.
2010
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 18 de abril de 2010
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