A minha bela não é mais bela
Do que as outras belas do mundo,
Mas, quando sorri, eu percebo:
Nenhum riso tem tanta manhã.
A minha bela tem os olhos
Belos como os das outras belas,
Mas, quando me olha, eu vejo:
Não há olhos tão cheios de céu.
Quando o vento lhe bate no rosto,
Imagino um sem-fim de poemas,
Olho o semblante da bela e penso:
Nenhum rosto faz tanto sonhar.
Se não é mais tudo, a bela
Assim simplemente parece,
Por ser aquela que amo,
Não haver delírio maior do que amar.
2010
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 29 de abril de 2010
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