Não escolhi garoas, mas tormentas,
As devastadoras tempestades.
Não escolhi brisas leves e delicadas,
Mas os mais severos, implacáveis vendavais.
A alma inquieta, sedenta de vida
Percorreu caminhos turbulentos,
Passou por entre rodas de fogo
E os raios fulgurantes dos temporais.
Chamuscou-se quase que inteira,
Espatifou-se nas rochas praianas
E, agora, em frangalhos, só sabe de dor:
Só geme, lamenta, só sabe de dor.
2010
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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sábado, 17 de abril de 2010
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