Como abrir as janelas para o mundo,
Se o mundo lá fora se ausentou?
Como abrir as portas para o vento,
Se o vento partiu pro fim do mundo?
Como sair e ver o sol e suas luzes,
Se tudo lá fora é escuridão?
Como atirar-me na vida e sua dança
Se não há dança, nem tampouco existe vida,
E tudo é inerte, calado, tão imóvel,
E o que palpita é nada mais do que a tristeza,
Tão sombria, tão lerda e tão silente
De não permitir à alma mesmo que deseje
A morte, se já d'alma a morte se apossou?
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 26 de março de 2020
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