Peito, cala,
silencia como um morto,
pois senão uma tristeza torturante
te virá cortar tão cruelmente,
te fará uma sangria interminável
de não ficar em ti sinal vital.
Peito, cala,
mas tão completa, tão inteira e totalmente,
que as emoções não percebam que tu existes.
Cala, peito,
mas cala assim profundamente
como as frias madrugadas nos recantos
mais distantes das cidades e das gentes.
Cala, peito,
cala numa quietude de sepulcro,
se não queres sentir a dor mais funda,
se não queres nutrir amor à morte,
se desejas pra ti um lugar na paz.
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 26 de março de 2020
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