Cada vez em que a encontrei,
nas noitinhas mais bonitas,
não notei que ela cantava,
dentro d'alma, de alegria.
Cada vez em que a apertei
nos meus braços, entre juras,
reparei como se dava,
mas não vi que era tão minha.
Quando quis cair no mundo
e me dei à despedida,
não notei que ela chorava,
não olhei quanto sofria.
Todo o tempo em que eu a tive
ao meu lado, nos meus dias,
eu nem vi que ela me amava,
que era pura poesia.
Quando o mundo me abateu,
e eu busquei o seu abrigo,
percebi que nos seus olhos
já não tinha melodia.
Entendi que o tempo andara,
me dei conta que a perdera,
que não mais eu a teria.
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 26 de março de 2020
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