Não, amigo, não sofras mais por ela,
Não permitas à alma que se apague
Nem desejes a morte como aos céus.
Não, amigo, não lhe sofras a ausência agora mais,
Porque muito possivelmente, meu amigo,
Enquanto choras, ela geme em mil prazeres,
Tendo agora um vil sujeito nas entranhas
Do corpo que pensavas que era teu.
Não destruas a ti, meu caro amigo,
Se ela vive a construir dias de festa,
Relações iniciadas em bodegas,
Entre vinhos, cachaças e vermutes;
Se esqueceu-se até de que tu existes,
Se te tem um desprezo que é tamanho,
Se o sofrer do teu peito é coisa vã.
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 26 de março de 2020
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