Não, meu caro amigo,
não seja tão triste,
não fique tão triste,
que a tarde escureça
e que o sol se ponha, que desapareça
lá do firmamento.
Não, meu caro amigo,
não fique tão triste, que a gente padeça,
que tudo pareça
as mais fundas trevas que seus olhos lassos
já puderam ver.
Não, meu caro amigo,
que essa sua alma nunca se enegreça,
e que se arrefeça a tristeza gélida
que lhe oprime o peito
e que o leva ao manso
pranto de menino
órfão, solto ao léu.
2003
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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