Sonhava,
Insana,
Tantos sonhos descabidos
E varava madrugadas
Tão distante deste mundo
E contava então estrelas.
Bebia
À noite
E se dava aos seus amores,
Venerava seus amantes
Em ternuras obscenas,
Numa chama sem igual.
Plantava
Sonhos
Onde quer que conversasse.
Tinha um verbo tão sem mágoa,
Tão ornado de utopia,
Que encantava seus ouvintes.
Casou-se
Um dia
E se viu parindo filhos,
Viu morrer seus devaneios.
E, então crua e um tanto triste,
Se mostrou de pés no chão.
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
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