Ainda amo Janice,
Embora a danada me seja
Motivo de tanto chorar.
Ainda amo Janice,
Embora me tenha traído
Com todo o bairro onde moro.
Ainda amo Janice,
Embora ela me destroce
O coração por inteiro.
Ainda amo Janice,
embora eu tenha amargado
Seis meses de cela por ela.
Ainda amo Janice,
Embora se ria sempre
Que alguém lhe fala meu nome.
Ainda amo Janice,
Embora me tenha apontado
A porta da rua entre risos.
Ainda amo Janice,
Embora me tenha secado
Os bolsos pra todo o sempre.
Ainda amo Janice,
Embora me tenha o desprezo
Que só pelos vermes se tem.
Ainda amo Janice,
Embora esvazie por ela
Dois litros de cana por dia.
Ainda amo Janice
Com seu rosto inchado de álcool
E suas pernas arcadas.
Ainda amo Janice
E sonho co'a morte pra tê-la
Na outra vida após esta.
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
Pesquisar este blog
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
-
Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
-
Vem, mulher dos olhos mansos, Acender minha manhã; Vem, alegra minha casa E fogueia o corpo meu. Passarinho matutino, Vem pousar nessa var...
Nenhum comentário:
Postar um comentário