Se não fosse o bar,
A mesa, essa mulher e a noite fria,
Que seria, Osvaldo, conta, do teu dia?
Se não fosse a noite,
O bar, essa mulher e a mesa fria,
Quanta tristeza, Osvaldo, tu ruminarias?
Se não fosse a mesa,
O bar, a noite e a mulher fria,
Quanto desejo de morrer tu sentirias?
Se não fosse o porre,
O fumo, o som e tanta orgia,
A tua alma qual bem é tu bem verias.
Se não fosse a dança,
Essa lascívia e as moças libertinas,
Como a ti, meu caro, tu suportarias?
Se não fosse a esbórnia,
Os peitos, coxas, o fetiche, a fantasia,
O quão solitário agora tu te encontrarias?
Se a realidade
Parecesse doce ao teu palato, à tua língua,
Na bandida noite, eu sei, não estarias.
2012
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
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