De um semblante desolado de saudade.
Não serei lamento onde viceje a primavera
Nem a palidez de um dia deserto.
Não desejarei a morte como à mulher
De rosto mais belo e entranhas mais quentes.
Não me verei vil como um seixo nas ruas
Nem terei n'alma a inércia dos mortos.
Seguirei a vida com gosto e com zelo
E despertarei nas manhãs clareadas.
Sentirei vida nas tardes, crepúsculos,
E à noite dormirei na comum esperança
De um dia vindouro feliz.
2013
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