Sossega, alma que incendeia tanto,
Que deseja,anseia e que tanto palpita,
Como fora um trovador enlouquecido,
Como um guerreiro totalmente enfurecido.
Quieta, alma que não tem limites!
Que se quer soltar pelo universo
E que almeja arder em tanto, tanto leito,
Se aprazer da embriaguez de Dionísio,
Copular com deusas, ninfas e valquírias,
Singrar os sete mares deste mundo,
Dançar um samba em frenesi mirabolante,
Viver a vida, a morte e mil prazeres
E se deixar embevecer das noites de luar.
Deita, alma, e te aquieta no teu leito,
Repousa e te contenta do que é doce
E é suave, não do vinho,
Que inebria e que te assanha em demasia
E faz que tu te firas tão profundo
E que percas tua paz tão preciosa.
2012
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
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