Não mais buscarei ler em seu rosto
O semblante súplice de amante devotada.
Já rasguei poemas, todos aqueles que lhe fiz:
São letras apagadas da memória fugidia,
Como fossem cinzas que alguém sopra à ventania
Ou assim voláteis como sua imagem tão prosaica,
Que se apaga em mim numa ligeireza impressionante.
Logo o que é ferida se fará o mais puro alívio
De sabê-la parte de um passado sem valia
A que dou as costas já neste momento aqui presente,
Livre do martírio de lhe dar amor imenso
Sem, senão sorrisos fúteis e de plástico,
Nada, nada mesmo receber.
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
Pesquisar este blog
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
-
Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
-
Vem, mulher dos olhos mansos, Acender minha manhã; Vem, alegra minha casa E fogueia o corpo meu. Passarinho matutino, Vem pousar nessa var...
Nenhum comentário:
Postar um comentário