Nunca fora ouvido pelos santos
Nem ungido pelos padres e pastores.
Jamais fora escutado por doutores
Ou senhores mandachuvas de poder.
Na tevê os oportunistas discursavam,
Mencionando massacrados do sistema,
Não moviam no entanto palha alguma
Pra mudar tão cruel realidade.
Odiento, se sentiu qual fosse um mártir,
Foi levando uma vida nada honesta
E tornou-se tão mau como a engrenagem,
Insensível, violento, impiedoso.
Ostentava relógios, muitas jóias,
Aramamentos, amantes, namoradas,
Divulgava seus atos de coragem,
Se sentia um herói dos tristes guetos.
Mas um dia foi achado numa esquina,
Sem a vida e de um jeito horripilante:
O sistema clandestino o não ouvira,
Outro mundo pra falar não sei se há.
2012
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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