Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
A MORTE DA POESIA II
Os poetas estão mortos, a poesia está morta:
É que veio a tecnologia de ponta, e sua ponta perfurou os sentimentos dos homens [mortalmente.
Os poetas estão mortos, a poesia está morta:
É que a futilidade se espalhou pelo planeta
e futilizou toda nossa emoção.
É que é mister ficar rico e não cochilar
Para evitar que o governo tire até as calças dos cidadãos,
Que pensam equivocadamente que os são.
Os poetas estão mortos, a poesia está morta:
É que vêm os governos e nos roubam
E chutam as nossas paixões.
A poesia está morta e também os poetas:
É que os versos e músicas de hoje, é que os cantos, romances, novelas de hoje
Acham que a mulher só tem bunda, não tem coração.
A poesia e o poeta estão mortos
Porque a violência proliferou no planeta,
Se tornou o assunto dileto
E explodiu o lirismo de vez.
A poesia e o poeta morreram, é fato:
É que hoje os casais só trepam, não fazem amor mais, não.
É que hoje o mundo só raciocina e não ama,
Porque a economia, a política e os esportes
Não dão tempo a ninguém de amar.
É que hoje só se quer saber de poder:
Poesia é só depressão.
É que hoje os campos e as matas
São bons pra invadir e asfaltar
E os animais sempre foram perfeitos
Pros exercícios de crueldade dos homens.
A poesia está morta e os poetas estão mortos também.
2013
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