Não quero ser senhor, gerente ou líder,
Presidente, prefeito nem chefinho:
Só desejo ser livre e libertino,
Contador de piadas dos botecos,
Morador de um singelo povoado,
Sonhador de uma praça pequenina.
Só desejo ser guru dos tresloucados,
Anarquista dialético das noites,
O romântico avesso aos bons costumes,
O eterno contrário ao vil sistema.
Um sarcástico, eterno iconoclasta,
Um sereno fazedor de poemetos,
Pontual contemplador da natureza,
Fervoroso defensor dos animais;
Caloroso devasso das noitadas,
Namorado das mocinhas mais tesudas,
Apolítico deitado sob arbustos
De um quintal tenro e fresco em Lumiar.
Ao morrer, conviver com os meus mortos
E os bichinhos finados que eu amei.
E ficar eternamente ouvindo música,
E a viver grandes amores no outro mundo.
Levitar entre hienas, tigres e cachorros,
Na doçura, numa paz de quem é anjo,
No deleite de quem faz só copular.
2013
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
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