Não, menina, não se dê a esperas e divagações:
Não fique a aguardar seu príncipe encantado.
Se você não sabe, esse até já veio e já se foi
Sem que você se tivesse apercebido,
E nada tinha, menina, de encantado
E estava muito longe de se poder chamar de príncipe.
Não se entristeça, menina, e não sonhe:
Apenas feche as janelas e durma.
Durma, menina, durma.
2010
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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terça-feira, 23 de março de 2010
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