Imagine, Lourinha, se eu lhe desse uma rosa,
Lhe dissesse um poema e beijasse-lhe a boca.
Imagine, Lourinha, se tivesse esta idéia
Algum cabimento.
Imagine, bonita, se tivesse eu próprio
Algum cabimento.
Eu não queria, lourinha, a vida assim:
Essa insuportável ausência de poesia no mundo,
Esse excessivo espírito pático dos humanos,
Esse verdadeiro menosprezo aos sentimentos e emoções,
Tanta repulsiva futilidade ao redor,
A absoluta desintegração do lirismo que dava alma às pessoas.
II
Como se tivesse cabimento todo esse egoísmo,
Essa ambição desmedida que gera politicagem,
Essa politicagem que gera fome e gera guerra:
Como se tivesse cabimento essa ganância que gera tanta morte.
2003
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
Pesquisar este blog
quarta-feira, 3 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
-
Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
-
Vem, mulher dos olhos mansos, Acender minha manhã; Vem, alegra minha casa E fogueia o corpo meu. Passarinho matutino, Vem pousar nessa var...
Nenhum comentário:
Postar um comentário