Vi você andar depressa,
a valise sob o braço:
tinha a hora do trabalho,
tinha um céu de nuvens brancas
que não teve o seu olhar.
Eram pombos no caminho,
uma moça tipo musa,
um pirralho vez por outra,
sua mente matemática.
Trabalhou o dia inteiro,
pensa em dinheiro e números,
vê a noite como um nada,
nem percebe que há estrelas:
o que tem você de homem?
1980
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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sábado, 6 de março de 2010
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