A tarde canta, silenciosa.
O mar diz coisas que ela entende
ao mergulhar os olhos claros
no imenso azul, na espuma branca.
Da areia fina, fofa, sedosa,
ela navega seu infinito
e então desvenda os seus mistérios
e então os conhece intimamente.
Toda figura feita de nuvem
ela distingue num só relance.
Cada gaivota que voa ao longe
é mensageira da natureza.
Ali sozinha, ali estendida,
já sonolenta, ela se encontra,
entre os anjos, entre as harpas
do Céu distante, inatingível.
1981
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 30 de setembro de 2007
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