Ah, aquele tempo
perdido
no tempo,
na turbulência dos dias...
Ah, aqueles dias
perdidos
entre os dias,
no emaranhado do tempo,
no embaraçado dos dias...
Ah, como dói a saudade!
Ah, me enlouquece o afã
de retornar ao passado.
Ah, me enlouquece o desejo
de explodir de tristeza,
de mergulhar sobre a morte.
Ah, aquele tempo
tinha gosto de folia,
tinha jeito de licor
e cheiro de paraíso.
Ah, aquele tempo
mais parecia os campos
cobertos de luzes e cores,
mais parecia a aurora
e os raios de sol nos jardins.
Ah, aquele tempo
mais parecia volúpia,
mais parecia o Céu
dos sonhos celestiais dos místicos.
1990
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 30 de setembro de 2007
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