A casa é antiga, de desbotado amarelo e comprida varanda,
Tem muro de pedras, jardim, mangueira, outras árvores.
A casa remonta décadas perdidas no passado
E está encravada no subúrbio da Penha,
Em contraste com o trânsito, o asfalto, os ruídos,
O ar da cidade e a fria arquitetura
Das outras construções.
É preciso destruir totalmente a cidade!
É preciso urgentemente demolir a cidade!
E reconstruí-la com jardins e pracinhas,
Com trilhos de bondes e bondes correndo,
Com mocinhas sonhadoras e violões em serenata...
É preciso adequar a cidade à casa.
É preciso desmantelar o mundo e refazê-lo
Para torná-lo compatível co’a casa.
1995
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 30 de setembro de 2007
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O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
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Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
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Vem, mulher dos olhos mansos, Acender minha manhã; Vem, alegra minha casa E fogueia o corpo meu. Passarinho matutino, Vem pousar nessa var...