Eu queria ter a fé de aço dos romeiros,
dos penitentes, dos evangélicos
mais visionários.
Eu queria crer no caráter dos políticos,
da gente pública,
dos dirigentes
e autoridades.
Eu queria crer nos discursos necrológicos
e na grandeza
de todo aquele
que já partiu.
Eu queria crer na mídia e seus sofistas,
nos seus “heróis”,
nos seus produtos
“miraculosos”.
Eu queria ter a paz dos ignaros,
a credulidade dos simplórios,
a alegria dos inocentes,
a esperança dos otimistas.
Eu queria crer no Homem e no Mundo.
Eu queria crer num amanhã feliz.
Eu queria ter os olhos puros fitando um mundo de cores alegres
e belas, suaves, repleto de música, repleto de amor.
Eu não queria sentir na alma
o gosto do fel
que há ao redor.
1992
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 30 de setembro de 2007
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Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
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