É tão bela a tarde,
Alvas são as nuvens.
Seu rosto mimoso
É divina imagem
Que transpõe meus olhos
E me adentra a alma
A fazê-la doce
Qual seus olhos lânguidos.
Também doce a brisa...
Seus cabelos negros,
Longos e de seda
São mansa magia
Me enredando inteiro
Em inquietantes,
Quentes emoções.
Tão azul o céu...
Branco o seu vestido,
Que, dançando ao vento
Sobre essa escultura
Do corpo moreno,
O meu corpo acende.
O seu jeito afável,
Seus lábios carnudos,
Seu batom carmim...
É tão clara a tarde
Com gosto de vida,
Odor de desejo,
Sonhos de pecado,
Cores de paixão
Tão bonita a tarde,
Tão tocante a tarde...
É você a tarde;
Ambas se confundem
E assim bem se fundem
Em uma só lira,
Que é de sol e brisa,
De alegre beleza,
De amor e querer.
1993
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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domingo, 30 de setembro de 2007
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