Entender precisamente a linguagem imprecisa dos teus olhos
E ler neles o querer-me,
Beijar-te com gana e frenesim animalesco,
Sorver-te com o prazer de quem degusta inebriante néctar,
Possuir-te com os mais ensandecidos dos ardores.
Beijar teu ventre com a veneração dos muçulmanos,
Tocar teu rosto co’a leveza de quem bole delicada porcelana,
Dizer-te as coisas tolas das paixões menos maduras.
Seguir contigo uma estrada incerta, imprevisível,
Mas repleta de aves, sol, de flores, frutas, de jardins,
De cores, de luar.
Canta para mim umas palavras de ardor, de mel, de açúcar
Que venham do mais fundo do teu peito amante,
Pra que eu seja finalmente alegre e bem feliz.
1996
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
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sábado, 8 de setembro de 2007
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