Eu quero cantar a vida em sua intrínseca dança.
Quero cantar as pessoas que passam em rumo ao trabalho ou que tão-somente andam
[ à toa, descompromissadamente por aí.
Eu quero cantar a viveza saltitante e solta dos sábados cariocas de verão.
Eu quero cantar por cantar os bares do Rio com sua animação colorida,
A atmosfera pagodeira do centro da cidade nas noites de sexta,
A descontração das crianças que correm nos parques,
A exultação dos cães na chegada dos donos...
Eu queria cantar a faceta alegre da realidade dos dias...
Mas o meu canto é cheio de mágoa, é pejado de ódio,
É triste como um silente crepúsculo de inverno...
O meu canto, furibundo, melancólico, ferido,
É só o que sai de minh’alma amarga, sombria, envelhecida.
1997
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
Pesquisar este blog
domingo, 9 de setembro de 2007
-
O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
-
Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
-
Vem, mulher dos olhos mansos, Acender minha manhã; Vem, alegra minha casa E fogueia o corpo meu. Passarinho matutino, Vem pousar nessa var...