Não me diga asneiras, não conte mentiras:
Não existe praia com gente morena,
Não existe aurora e nem sol que brilhe
E que se derrame sobre as paisagens.
Só há a procissão dos infortunados
Indagando suplicante ao infinito:
“Meu Deus, por quê?”
Só há a prostração dos arruinados,
Só há o semblante dos desolados,
Só há a eterna noite de inverno
Sobre os becos mudos e desertos;
E o ar que há é abafadiço
E incomoda e apoquenta;
E os sons que há são cantos tristes
Como o lamento dos cães uivantes.
1982
Espaço com a predominância do lirismo e com poemas de amor e paixão, mas com versos acerca de temas diversos, como a questão sócio-política, os tipos vistos nas ruas, o poder, as pessoas e seus sentimentos. Manifestações de inconformismo, de amor aos animais, de amor romântico, de sensualidade, de tristeza, de alegria, de humor, além do olhar sobre as coisas do mundo. Contatos pelo e-mail: baraodamata2@gmail.com
Pesquisar este blog
domingo, 30 de setembro de 2007
-
O amor grande demais explode o peito Ou o faz desabrochar em pétalas profusas E emanar perfume e acordes pelo ar? O amor demais faz adoecer...
-
Reza por mim todas as noites e manhãs, Pede a Deus que eu seja teu pra todo o sempre, Faze uma simpatia que nos una como massa E ouve as mú...
-
Vem, mulher dos olhos mansos, Acender minha manhã; Vem, alegra minha casa E fogueia o corpo meu. Passarinho matutino, Vem pousar nessa var...